“Desejo que você seja um grande sonhador
e que, entre seus sonhos, sonhe em ter
um caso de amor com sua qualidade de vida.
Caso contrário,  terá uma dívida enorme
 com sua saúde emocional e com uma mente livre.
Saiba que os melhores seres humanos já traíram:
traíram seus finais de semanas, seu sono, seu descanso.
Traíram o tempo com as pessoas que mais amam.
Desacelere!

(Augusto Cury)

O que você tem feito para cuidar de sua saúde mental e emocional? Sabia que cuidar dela é tão importante quanto cuidar da saúde física?!

Quando necessário vamos ao médico, realizamos os exames solicitados e usamos a medicação prescrita. Talvez até praticamos atividade física, cuidamos da alimentação e da aparência,  todavia damos a mesma atenção  à nossa saúde mental e emocional?

Vivemos uma vida de excessos. O dia  amanhece e pulamos da cama, muitas vezes após uma noite mal dormida,  com nossa lista  interminável de afazeres e responsabilidades na mente. Tudo parece ser  “pra ontem”. Ligamos o piloto automático e  saímos para a batalha do dia contra um de nossos maiores adversários: o relógio.

Para dar conta de tudo, vamos nos atropelando e nos deixando para depois.  Tudo e todos parecem ser mais importantes do que nós. Isso  acontece com você?

Somos bombardeadas por uma gama de informações que não conseguimos assimilar. Somos solicitadas, cobradas e pressionadas. Também fazemos o mesmo conosco. Temos que ser perfeitas, dar conta de tudo,  boas mães, esposas, trabalhadoras, donas-de-casa.

Ao cair da noite percebemos que o dia se foi e que apesar de todos os nossos esforços não conseguimos atender a todos os itens de nossa lista mental.  Bate aquela sensação que é um misto de  decepção, desespero e culpa.

O cansaço físico se faz presente, mas o dia não acabou para nós. Vem o turno da noite com seus desafios. Casa, cozinha, roupa, filhos, estudo, aulas, trabalhos, problemas… nos sentimos sozinhas e invisíveis. Ao deitar, a pessoa ao lado deseja sexo e, para cumprir  nossa obrigação, cedemos. Um desprazer temperado com culpa, raiva e frustração.

E o sono que não chega anuncia mais uma noite de vigília. O pensamento não pára, não desliga. Criamos personagens e situações, produzimos filmes de longa metragem imaginando possibilidades. Analisamos, julgamos, intervimos a partir de nossos pensamentos, muitas vezes, distorcidos e contaminados por nossas emoções e dores do passado. Antecipamos o dia seguinte, a semana seguinte, o futuro. Duvidamos de nossa capacidade e competência e sofremos  antecipadamente por algo que não sabemos se de fato acontecerá.

No dia seguinte, a história se repete e assim os dias, semanas, meses, a vida se vai.

O que tanto tentamos controlar e que está fora de nosso alcance?

Tantas cobranças, tantas expectativas, tanto estresse… a quem queremos agradar?

Humanamente falando, é impossível prever tudo, ter controle sobre tudo, estar segura e se sentir perfeita a todo momento. Impossível agradar a todos o tempo todo!

Com o passar do tempo, adoecemos. Por inteiras: corpo, mente e alma. Nosso corpo utiliza dos recursos que possui para nos despertar. Envia sinais e vamos negligenciando cada um deles ou buscando meios nada saudáveis para lidar com a ansiedade que nos toma e compromete nossa rotina e  qualidade de vida.

Quanto mais negligenciamos, mais intensos se tornam os sinais do nosso corpo. Taquicardia, tremores, sudorese, desarranjo intestinal, náuseas, vômitos, sensação de desamparo e morte, medo… muito medo. Há situações em que a ansiedade se eleva a tal ponto que temos a percepção da perda total de controle sobre nós e sobre o que está acontecendo. Emerge o pânico. Choro compulsivo, medo de ficar sozinha, medo de lugares fechados, medo da multidão, medo de enlouquecer, pensamentos acelerados, sensação de desamparo, desejo de sair correndo, de fugir em busca de  um lugar ou de um colo que ampare e nos faça sentir seguras.

Muitas pessoas procuram o pronto-socorro dos hospitais em busca de ajuda por acreditarem que estão sofrendo   um ataque cardíaco, porém trata-se de uma crise de pânico que dura em média 15 a 20 minutos e, depois que passa, deixa aquela ressaca da crise onde a pessoa se sente  fragilizada, insegura,  confusa e com um estarrecedor “medo de sentir medo”. 

Quando nos percebemos em perigo, o cérebro aciona o alerta e nosso corpo se prepara para reagir, é o mecanismo de luta e fuga. Nas crises de ansiedade e pânico, o mesmo mecanismo de defesa é acionado, todavia não estamos em perigo real. É uma criação de nossa mente pensante. Por estarmos vulneráveis e fragilizadas não conseguimos perceber que a ameaça  temida não está no ambiente externo, mas, sim, dentro de nós.

As  crises agudas nos deixam sem chão, nos incapacitam e nos paralisam. Por causa do  “medo de sentir medo” vamos nos privando de viver e nos tornamos prisioneiras de nós mesmas.

Em situações de crise, seja ansiedade ou pânico, é importante respirar! Nossa respiração fica encurtada, os pulmões parecem constritos, os níveis de oxigênio em nossa corrente sanguínea e nos órgãos vitais ficam reduzidos no momento da crise. A respiração consciente e alongada por meio da inspiração-pausa-expiração ajuda a acalmar e nos traz para o momento presente. Tomar um banho alterando a temperatura da água, esfregar gelo no corpo, ouvir uma música relaxante, meditar e comunicar a pessoa ao nosso lado sobre o que está acontecendo conosco podem ajudar nesses momentos.

Há casos  em que é  diagnosticada a presença de um quadro depressivo concomitante à ansiedade e ao pânico. Daí a importância de buscar ajuda profissional de um(a) psiquiatra para  avaliação do quadro de adoecimento e iniciar um tratamento cuja duração varia de pessoa para pessoa. Geralmente é prescrito o uso de um ansiolítico e um antidepressivo. As consultas periódicas auxiliam a avaliar a evolução da paciente e sinalizam a necessidade ou não de  ajustes na  medicação.

Além do acompanhamento com o(a) psiquiatra é necessário o acompanhamento psicológico, pois é sabido que a medicação atua bio-quimicamente em nosso organismo, porém seu alcance limitado não contempla a mente e as emoções.

Por meio da psicoterapia podemos compreender os fatores que desencadearam nosso adoecimento, identificar pensamentos-gatilhos, desenvolver estratégias saudáveis para lidar com a ansiedade, ampliar o autoconhecimento, identificar nossos limites e dificuldades, estabelecer prioridades.

As crises podem gerar sofrimento, desconforto e tirar de nós  o chão, porém essas mesmas crises nos ensinam a soltar o mundo e tudo o que não podemos controlar para nos abraçar por inteiras.

Dra. Elaine Lima

Psicóloga em Brasília, CRP: 01/13665

Psicologia Clínica | Menopausa e Maturescência | Sexualidade

“Dentro de cada uma de nós existe uma mulher maravilhosa.”

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Clarissa Suassuna

Psicóloga em Brasília, CRP: 01/18113

Psicologia | Ansiedade | Depressão | Autoconhecimento | Relacionamentos | Gestação e Puerpério

“Tenho como missão auxiliar a resgatar e promover o bem estar emocional feminino nas suas diversas possibilidades.”

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