Indicações de exames de imagem:

Rastreamento: Teste realizado em indivíduos sem sinais ou sintomas da doença, com a finalidade de detectá-la na fase assintomática.

Diagnóstico: Teste realizado em indivíduos com sinais ou sintomas da doença, com objetivo de confirmar ou afastar a hipótese diagnóstica.

Ultrassonografia (Ecografia) das Mamas e Axilas

O diagnóstico do câncer de mama foi melhorado com o desenvolvimento de equipamentos de ultrassonografia de alta resolução.

Atualmente, não existem dados que deem suporte para o rastreamento com ultrassonografia para todas as mulheres de risco populacional usual.

Algumas indicações diagnósticas que devem ser ressaltadas:

  • Alterações no exame clínico da mama, em pacientes antes de 30 anos, como exame inicial.
  • Alterações no exame clínico da mama, na gravidez e puerpério, como exame inicial.
  • Avaliação de lesões palpáveis.
  • Lesão Categoria 0 (exame inconclusivo) na mamografia.
  • Como adjunta à mamografia, nas mulheres com mamas densas.
  • No diagnóstico diferencial de lesões sólidas ou císticas.
  • Exame direcionado (“second look”) para lesões Categoria 4 e 5 detectadas apenas na ressonância magnética.
  • Na orientação de procedimentos intervencionistas. 

Estudos recentes mostraram que a detecção de pequenos cânceres com ultrassonografia de alta resolução é aumentada em 3 a 4 tumores por 1.000 mulheres, sem anormalidades clínicas ou mamográficas.

O exame deve ser sistemático. Os passos são:

  1. Obtenção dos dados clínicos;
  2. Posicionamento da paciente em decúbito dorsal;
  3. Ajuste de parâmetros técnicos do aparelho;
  4. Varredura das mamas e das axilas;
  5. Análise da lesão, caso exista (medida em 3 planos, posição do relógio, distância da pele e da papila);
  6. Correlação com outros métodos de imagem da mama/ exames anteriores;
  7. Categoria BIRADS com recomendação.

Limitações do método:

  • Exame demorado;
  • Operador dependente;
  • Experiência do examinador;
  • Elevada taxa de falso-positivo;
  • Baixa sensibilidade para carcinoma ductal in situ;
  • Maior dificuldade técnica em mamas grandes e lesões profundas.

Urban L et al. Radiol Bras. 2017;50(4):244-9.
Urban, Linei; Chala Luciano; Mello, Giselle. CBR Mama. 1ª ed. Rio de Janeiro. Elsevier, 2019.

Dra. Daniela Hickson

Radiologista Mamária,  CRM-DF: 20923, RQE: 17123

Radiologia Mamária Integrada (Ultrassonografia | Mamografia | Ressonância Magnética | Biópsias)

“Diagnóstico por Imagem da Mama: amor, vocação e desafio diário. Uma das maiores satisfações da minha vida é poder trabalhar, todos os dias, naquilo que gosto!”

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